segunda-feira, 18 janeiro, 2021
  • Cursos
  • Contato
  • E-books
Portal I9 Treinamentos
Sem resultado
Ver mais resultados
  • Governo
  • Economia
  • Municípios
  • Poder Judiciário
  • Poder Legislativo
Cursos
WhatsApp
Portal I9 Treinamentos
Sem resultado
Ver mais resultados
Portal I9 Treinamentos

Início » Política » Proteção de dados em investigações criminais pode ter lei específica

Proteção de dados em investigações criminais pode ter lei específica

Proposta sobre o tema já está na Câmara dos Deputados

Murillo de Miranda Basto Neto Por Murillo de Miranda Basto Neto
11/11/2020
em Câmara dos Deputados, CNJ, Política, Projeto de Lei
3 min - Tempo de leitura

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

0
SHARES
67
VIEWS
CompartilharCompartilharCompartilhar

Proteção de dados em investigações criminais pode ter lei específica

Proteção de dados em investigações criminais pode ter lei específica – Já está na Câmara dos Deputados o anteprojeto de lei para proteção de dados em investigações criminais e na área de segurança pública. A proposta, que pretende modernizar a investigação penal brasileira para facilitar a cooperação internacional, foi elaborada a partir de relatório de um grupo de trabalho formado por 15 juristas e coordenado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Nefi Cordeiro. Para começar a tramitar, o projeto ainda precisa ser subscrito por algum parlamentar, o que deve ocorrer nos próximos dias.blankblank

A relatora do grupo de trabalho, Laura Schertel Mendes, explicou que o anteprojeto tem como objetivo dar segurança jurídica para as autoridades investigarem dados pessoais com novas tecnologias. O texto também dá maior proteção e transparência aos cidadãos. “Hoje, não estão claras quais são as bases legais para tratamento de dados sigilosos e sensíveis em uma investigação”, explicou.

Sempre que houver tratamento de maior risco, como nas tecnologias automatizadas de reconhecimento facial, o anteprojeto prevê a definição de critérios específicos. “Essas tecnologias não podem ser discriminatórias e precisam ser periodicamente auditadas e corrigidas para evitar qualquer viés”, disse a relatora acrescentando que em vários casos, no Brasil e em outros países, há erro na identificação de suspeitos por reconhecimento facial.

CNJ

A proposta prevê que o Poder Judiciário, o Ministério Público e as polícias devem adotar medidas de segurança para proteger os dados de envolvidos em processos criminais. Essas regras administrativas de segurança deverão ser elaboradas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também seria a autoridade responsável pelo controle de dados de investigações criminais.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-AP), esse é um ponto importante uma vez que “não é o melhor caminho que o governo seja dono dos dados da sociedade. Os dados são poder e este poder não pode ser de um governo que esteja administrando o Brasil em um determinado momento”. Acrescentou, ainda, que vinculado ao governo dá problemas na troca de informações com outros países. “Não é bom que ninguém tenha um poder tão grande como o dos dados, principal instrumento de poder em uma democracia moderna”, disse.

Procedimentos para evitar a utilização de informações pessoais consideradas irrelevantes para o andamento das investigações também precisarão ser elaboradas. Caso surjam no decorrer dos processos, eles deverão ser imediatamente descartados.

Compartilhamento

Sobre o uso compartilhado de dados pessoais sigilosos entre autoridades competentes, o texto estabelece que isso só ocorra quando houver autorização judicial. A mesma regra vale para o compartilhamento no âmbito de uma mesma autoridade.

Fronteiras

Segundo o ministro Nefi Cordeiro, a definição de uma autoridade de controle de dados é especialmente importante para compartilhamento de dados para fiscalização de fronteiras e o acesso, pelas forças de segurança pública, a informações da Interpol e de polícias de outros países. “O Brasil não consegue obter dados da Europa porque ainda não temos instalada uma autoridade autônoma e independente”, lamentou.

O anteprojeto também regulamenta como investigações criminais poderão ter acesso a dados de novas tecnologias, entre elas geolocalização, uso de “cavalos de tróia” em celulares de suspeitos e reconhecimento facial.

Transparência

O anteprojeto também propõe regras para transparência e controle da sociedade sobre o uso de dados pessoais na segurança pública. “As autoridades devem periodicamente publicar relatórios sobre tratamento de informações em investigações criminais”, disse a relatora do grupo de trabalho, Laura Schertel Mendes.

Outra preocupação dos juristas é a segurança da informação. Várias regras propostas são semelhantes às previstas na Lei Geral de Proteção de Dados. A diferença são adaptações específicas para área de segurança pública.  Para Laura Shcertel, as autoridades precisam garantir mecanismos para que não haja vazamento de dados e, no caso de vazamento, a autoridade deve comunicar à sociedade e ao órgão supervisor.

Fonte

Tags: Câmara dos deputadosinvestigações criminaisproteção de dadosSegurança Pública
Anterior

Pesquisa mostra que pandemia afastou homens dos consultórios médicos

Próximo

Pesquisa mostra que 57% dos servidores públicos federais preferem voltar ao trabalho presencial em regime escalonado

Postagens Relacionadas

Política

Editada MP que flexibiliza regras de aquisição de vacinas

07/01/2021
Política

Bolsonaro sanciona nova Lei de Falências

28/12/2020
Próximo

Pesquisa mostra que 57% dos servidores públicos federais preferem voltar ao trabalho presencial em regime escalonado

  • Tops
  • Comentados
  • Recentes

Saúde lança módulo de habilitação de convênios na contramão da Plataforma +Brasil

11/09/2020

Novo decreto insere pontos na regulamentação da Lei Aldir Blanc

22/09/2020

78 por cento dos prefeitos podem se candidatar à reeleição

18/09/2020

Grandes municípios defendem manutenção do ISS em eventual reforma tributária

18/09/2020

Inscrições estão abertas para o exame do primeiro semestre do CELPE-BRAS

Portaria do Inep altera critérios estabelecidos para o Saeb

Destaques do Diário Oficial da União de 31 de agosto de 2020

Destaques do Diário Oficial da União de 18 de setembro de 2020

Reajustados os valores de aplicação das alíquotas da contribuição previdenciária

18/01/2021

Enem 2020: 51.5% dos inscritos no Enem não comparecem ao exame

18/01/2021

Vacinação contra covid-19 começa na quarta-feira

18/01/2021

Gestores devem atualizar cadastros na Plataforma +Brasil SIOPS e SCPA

18/01/2021

Postagens Recentes

Reajustados os valores de aplicação das alíquotas da contribuição previdenciária

18/01/2021

Enem 2020: 51.5% dos inscritos no Enem não comparecem ao exame

18/01/2021

Vacinação contra covid-19 começa na quarta-feira

18/01/2021

Busca no Site

Categorias

Arquivos

Mais Lida da Semana

Desenvolvimento regional

MDR divulga novas atribuições aos Municípios para a seleção de beneficiários para habitações populares

13/01/2021

Mais Lidas

MDR divulga novas atribuições aos Municípios para a seleção de beneficiários para habitações populares

Ministério da Cidadania lança série de vídeos sobre Programa de Aquisição de Alimentos

Programas “Criança Feliz” e “Conta pra mim” ajustam parceria em prol da Primeira Infância

Destaques do Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2021

Calendário de cursos

  • Cursos
  • Contato
  • E-books

© 2020 I9 Treinamentos Web Designer e Criação de Sitesblank

Sem resultado
Ver mais resultados
  • AGU
  • Agricultura
  • CGU
  • Cidadania
  • Compras Governamentais
  • Comunicações
  • Cultura
  • Defesa Nacional
  • Direitos humanos
  • Economia
  • Educação
  • Esporte
  • Governo Federal
  • Infraestrutura
  • Justiça e segurança pública
  • Meio Ambiente
  • Minas e Energia
  • Municípios
  • Plataforma + Brasil
  • Poder Legislativo
  • Política
  • Saúde
  • TCU
  • Turismo

© 2020 I9 Treinamentos